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Associação Catarinense de Imprensa promove Papo de Jornalista com Moacir Pereira

Foto: Anderson coelho/ND

A Associação Catarinense de Imprensa (ACI) realiza no dia 02 de outubro, às 19h, um encontro especial com o jornalista Moacir Pereira. O Papo de Jornalista acontecerá na sede da ACI, em Florianópolis e será dedicado à trajetória do profissional, que se prepara para uma nova fase após mais de seis décadas dedicadas ao jornalismo catarinense.

Com passagens pelos principais jornais do estado, Moacir Pereira é uma referência no jornalismo político de Santa Catarina. Autor de 63 livros, ele ocupa a cadeira número três da Academia Catarinense de Letras. Também deixou sua marca na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde foi um dos fundadores do curso de Jornalismo e atuou como coordenador. Após 61 anos de carreira, ele anunciou sua aposentadoria do Notícias do Dia, onde estava desde 2020, para se dedicar exclusivamente à escrita e à literatura.

A presidente da ACI, Déborah Almada, fala um pouco sobre as expectativas para o evento. “O Moacir tem uma longa trajetória no jornalismo político e certamente muitas histórias para compartilhar com os colegas. Queremos fazer um papo que aborde toda a sua carreira, por isso estamos preparando um formato diferente de outras edições. Será um evento com muita informação e reflexão sobre a profissão”, comenta.

Após o bate-papo, acontecerá uma sessão de autógrafos do livro “Hipólito da Costa”, obra mais recente de Moacir Pereira. 

As inscrições para o evento são gratuitas e podem ser realizadas através do Sympla. As vagas são limitadas.

Papo de jornalista com Moacir Pereira

Data: 02/10/2024  

Hora: 19h  

Local: Associação Catarinense de Imprensa – Casa do Jornalista. Rua Rui Barbosa, 621, Agronômica, Florianópolis.

Sebrae e Associação Catarinense de Imprensa lançam programa para empresas de comunicação 

Benchmarking em São Paulo, palestras e consultorias estão inclusos na proposta

A Associação Catarinense de Imprensa (ACI) em parceria com o Sebrae SC, lança programa voltado para empresas de comunicação. Com duração de abril a setembro de 2024, o projeto terá diagnósticos e consultorias individuais, encontros coletivos e benchmarking em São Paulo*. As reuniões coletivas serão híbridas e os diagnósticos serão realizados por consultores em cada cidade. 

Os objetivos são disponibilizar orientação personalizada e especializada aos participantes para promover ganhos produtivos, manter os negócios competitivos e sustentáveis. “A gente quer entender a realidade de cada empresa para evoluir juntos e construir resultados positivos”, afirma o analista de negócios do Sebrae Carlos Kinchescki. 

A criação deste programa partiu de uma pesquisa que o Núcleo das Agências de Comunicação da ACI fez com agências de Santa Catarina. “Entre os desafios, a gestão, seja financeira, de pessoas ou comercial, aparece com força. Então, buscamos a parceria com o Sebrae para viabilizar uma proposta acessível e que trouxesse os elementos apontados na pesquisa”, explica a Diretora do Núcleo de Agências de Comunicação Andressa Fabris. 

Entre as atividades que vão ser desenvolvidas, estão diagnósticos orientativos – inicial, no primeiro mês, e final, em fevereiro de 2025, com o objetivo de acompanhar a evolução da empresa. Além disso, estão inclusas no programa três oficinas em formato híbrido nas temáticas de estratégia, finanças e pessoas, palestra sobre gestão do tempo e produtividade e 20 horas de consultoria especializada individual. Para acessar o cronograma completo, clique aqui. 

Para fazer parte, os sócios de cada empresa precisam ser associados à ACI. A associação pode ser feita por meio deste link. Para saber como participar do programa para empresas de comunicação, envie um e-mail para aci.casadojornalista@gmail.com. O número mínimo é de 15 agências e o máximo de 20 agências. 

*Passagem aérea não inclusa

Prosseguem preparativos para o Encontro da Imprensa Catarinense

Estão em curso os preparativos para o 13º ENCONTRO DA IMPRENSA CATARINENSE, considerado o maior evento da comunicação barriga-verde, programado para o dia 6 de agosto, sábado, na sede Social da CDL, em Chapecó.

O evento já tem o apoio oficial de importantes instituições catarinenses: FIESC, FAESC, FECOAGRO, FECOMÉRCIO, ICASA, Foz do Chapecó Energia, Unoesc, Unochapecó, Sindicarne, ACAV, Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop), CDL Chapecó, Unimed Chapecó, Sebrae/SC, Apti Alimentos, Gráfica Arcus e Hotel Lang Palace.

A comunicação foi feita hoje pela presidente da Associação Catarinense de Imprensa (ACI)/Casa do Jornalista Déborah Almada e pelo coordenador do evento e 1º vice-presidente Marcos A. Bedin.

O Encontro fará parte da programação dos 90 anos de fundação da ACI e consistirá de solenidade com homenagens, palestra e almoçode confraternização reunindo cerca de 500 profissionais de comunicação de todo Estado. A iniciativa é da agência de comunicação empresarial MB Comunicação e da Associação Catarinense de Imprensa (ACI).

Profissionais de todas as áreas da comunicação participarão do encontro – jornalistas, radialistas, publicitários, relações públicas, mídias, docentes, influenciadores digitais, empresários e proprietários de meios de comunicação – representando o caráter multiprofissional da ACI.

Evento está programado para o dia 6 de agosto (Foto: arquivo 2019).

Na ocasião serão homenageados os profissionais com 50 anos de atividade na área de comunicação. Os candidatos a esse reconhecimento devem ser indicados até 30 de maio próximo. Até agora estão confirmados três homenageados: os jornalistas Mário Medaglia, Renei Popper e Quirino Ribeiro.

O evento envolve todo o trade comunicacional e tem o apoio das entidades de representação da comunicação catarinense: Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT), Associação dos Jornais do Interior do Estado de SC (ADJORI), Associação de Diários do Interior de SC (ADI), Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Estado de Santa Catarina (SINDEJOR), Sindicato das Agências de Propaganda (SINAPRO), Sindicato dos Jornalistas Profissionais de SC (SJSC) e Associação dos Cronistas Esportivos de SC (ACESC).

Repórter especial do Fantástico, Sônia Bridi será homenageada na cerimônia de entrega do 4° Prêmio ACI OCESC

Evento será dia 24 de março, às 19h, no auditório Antonieta de Barros

Foto: Divulgação

Uma das principais jornalistas do país, a catarinense Sônia Bridi, será homenageada na cerimônia de entrega do 4° Prêmio ACI OCESC, dia 24 deste mês, na Assembleia Legislativa, em Florianópolis. O evento terá transmissão ao vivo pela TVAL e vai premiar os vencedores com R$ 92 mil ao todo.

Catarinense de Caçador, Sônia se mudou para Florianópolis aos 17 anos inicialmente para estudar filosofia na UFSC. Depois trocou para o curso de jornalismo na mesma universidade e iniciou sua carreira como redatora na Rádio Barriga Verde. Em 1985, ingressou na RBS TV. Em 1989, fez sua primeira matéria para o ‘Jornal Nacional’, sobre a exploração de crianças carvoeiras no interior de Santa Catarina. Em 1991, passou a integrar a equipe da Rede Globo.

O 4º Prêmio ACI OCESC de Jornalismo vai reconhecer os melhores trabalhos em sete categorias: Texto, Vídeo, Áudio, Fotojornalismo, Webjornalismo, Jornalismo Universitário e Cooperativismo. Os 21 finalistas foram anunciados em dezembro após da avaliação realizada por uma banca de jurados de prestígio nacional.

A comissão tem a coordenação de Júlia Pitthan, junto com os jornalistas Edgar Gonçalves, Rosemeri Laurindo e João Pedro Alves.

Para participar do evento, garanta seu ingresso gratuito aqui.

Conheça os finalistas (em ordem alfabética)

FINALISTAS 4º PRÊMIO ACI OCESC

ÁUDIO

Juciele Marta Baldissarelli 

“Com a palavra, aquelas que fazem a economia acontecer”

Rádio Caçanjurê – RBV Rádios

Marcos Meller

“Bora ajudar: projetos que pulam os muros da academia” 

Rádio Peperi

Stefani Ceolla e Caroline Passos     

“Literatura Submersa”           

Posfácio Podcast

COOPERATIVISMO

Edy Serpa, Rodrigo Nenê, Marcelo Feble e Luan Vosnhak

“Agro Saúde e Cooperação – Safra de Arroz 2024”

NDTV FLORIANÓPOLIS

Marcos Meller

“Mais de 4 milhões em cooperação: as histórias que os números não mostram”

Rádio Peperi

Thais Lentz, Vitor Miranda,  Rodrigo Nenê Pereira e Edy Wilson Serpa

“Agro Saúde e Cooperação – Cooperativismo de Consumo”         

NDTV Record Florianópolis

FOTOJORNALISMO

Patrick Pereira Rodrigues     

“Muito gado”  

Jornal de Santa Catarina

Ricardo Wolffenbuttel

“Resgate da Alegria”

Secretaria de Estado da Comunicação de SC

Tiago Ghizoni

“Grandes Turistas – Avistamento de Baleias em Florianópolis”

NSC Total

JORNALISMO UNIVERSITÁRIO

Gabriele de Oliveira da Silva

“Pelo fim do direito de matar: Violência e letalidade policial em Florianópolis”      UFSC

Lara Donnola Rodrigues       

“Fala Delas: um podcast sobre violência de gênero”          

IELUSC

William Canan da Costa       

“Entre Vias: Um programa de TV sobre ruas”         

UFSC

WEBJORNALISMO

Ana Schoeller e Diorgenes Pandini

“Encarcerados de si mesmos: a luta psiquiátrica pela recuperação no Hospital de Custódia de Florianópolis” 

Upiara.net

Bianca Bertoli, Patrick Rodrigues, Ciliane Pereira, Ben Ami Scopinho, Augusto Ittner e Hudson Souza

“E nós com isso?: como mudanças climáticas impactam a vida dos catarinenses”         

NSC Total

Mariana Barcellos, Kassia Salles, Andrea Luz, Lucas Amorelli, Ben Ami Scopinho e Ciliane Gularte

“Furacão Catarina: 20 anos depois” 

NSC Total

TEXTO

Gabriela Ferrarez Figueiredo, Lucas Fantinatti de Lima, Leonardo Munhoz e 

Gil Jesus 

“De Balneário Camboriú a Biguaçu: internações à força limpam as ruas ‘à sombra dos arranha-céus’”

ND Mais

Luiz Gustavo dos Anjos Gallas        

Somos Senegão: uma história de futebol e antirracismo em Joinville       

Revista Francisca

Talita Catie, Augusto Ittner, Ciliane Pereira,Patrick Rodrigues e Lucas Amorelli 

Posso ser eu?

Jornal de Santa Catarina

VÍDEO

Edy Serpa, Tatiana Corrêa,Rodrigo Nenê, Vitor Miranda, Marinês Barboza

“Agro, Saúde e Cooperação – Empreendedorismo Rural”  

NDTV Florianópolis

Jean Raupp, Mateus Castro, Renato Soder, Júlio Quadrado, Lucca Fucci, Guilherme Henrique, Maurício Veloso, Mário César Gomes, Elaine Simiano

“Mentes Empreendedoras”

Globo

José Carlos Carmo Filho, Ricardo Von Dorff, Guilherme Henrique, Luiz Cláudio Quiosque, Sandro Queiroz, Marrey Júnior, Valério Dantas, Everton Altafim, Júlia Salamé, Larissa Freitas, Katia Shigeno

“Produção de Marrecos em Santa Catarina”

TV Globo – Globo Rural

Do direito à construção da cultura do acesso

Quando sou convidada a falar sobre cultura ou ouço algum questionamento sobre as razões para garantir a acessibilidade de um espaço ou evento cultural, falo sobre Direitos Culturais. Porque constato que muitas pessoas ainda não conseguem compreender a cultura como direito do cidadão, assim como são a saúde, a educação, a moradia, o emprego ou mesmo o alimento, que mantém nosso corpo de pé, disposto a produzir e fazer parte das engrenagens da sociedade contemporânea.

A ideia da cultura como direito não é recente. A Declaração Internacional de Direitos Humanos, promulgada no pós-guerra, em 1948, prescreve, no artigo 27: “Todo ser humano tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes”.

Aqui no Brasil, o direito à cultura está previsto no Artigo 215 da Constituição de 1988, que garante a todos o pleno exercício dos direitos culturais e o acesso às fontes da cultura nacional, complementado pela Emenda Constitucional nº 48, de 2005, que institui o Plano Nacional de Cultura, como dever do Estado a defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro; a produção, promoção e difusão de bens culturais; a formação de pessoal qualificado para a gestão da cultura em suas múltiplas dimensões; a democratização do acesso aos bens de cultura e a valorização da diversidade étnica e regional.

Então, se nossa legislação garante que toda pessoa tem direito ao acesso e à fruição cultural, por que esse direito ainda é negado, em muitos espaços, às pessoas com deficiência, neurodivergentes e com transtorno mental?

Foi diante desse cenário que criamos no Instituto IMPAR, em 2012, o Programa de Formação Cultural Arte para Todos, e desenvolvemos princípios e práticas aplicadas de acessibilidade em projetos de oficinas de teatro, dança, música e artes visuais, pesquisa e experimentação artística, produção de espetáculos teatrais e de eventos culturais. E fazemos isso dentro de uma perspectiva de “fazer com” pessoas DEF participando do processo como artistas, alunos, consultores e integrantes da equipe técnica.

A experiência de anos de convívio com pessoas DEF (uma expressão criada por pessoas com deficiência para se referir a si próprias e a outras pessoas com deficiência, em substituição à sigla PcD) me faz compreender a acessibilidade cultural como conjunto de medidas necessárias para eliminar barreiras e promover a participação destas pessoas na vida cultural da cidade. 

Nesta trajetória, acompanhei a aprovação da Lei Nacional da Inclusão, em 2015, e pude constatar importantes avanços e conquistas no âmbito da acessibilidade física e comunicacional, já que hoje encontramos muitos espaços e prédios públicos e privados com a acessibilidade física adequada e também dispomos de ferramentas tecnológicas e dispositivos sociais que garantem a acessibilidade comunicacional para pessoas surdas e cegas.

Mas o grande abismo, no meu entender, ainda está nos aspectos da acessibilidade atitudinal, ou seja, na mudança de comportamento, o que passa pela redução do preconceito e do pensamento capacitista, que pressupõe que pessoas com deficiência não são capazes de produzir ou se inserir na sociedade, por estarem fora de um padrão físico, intelectual ou mental predeterminados.

Para construir esse entendimento anticapacitista é necessário que as pessoas entendam que o respeito à diversidade humana é um princípio fundamental, porque como humanos somos diversos, existimos e nos manifestamos de diferentes maneiras.

É necessário respeitar o direito das pessoas DEF de existirem com uma estética própria de acordo com as características do seu corpo e das suas formas de expressão; e abrir os sentidos e se permitir apreciar a estética de trabalhos produzidos por artistas DEF. É necessário reconhecer a existência da Cultura DEF e de suas múltiplas potencialidades e benefícios para a coletividade.

Então, se você ainda se está inserido neste universo da cultura do acesso, comece a prestar atenção e observe como todas essas questões também podem impactar de forma positiva na sua vida, dos seus familiares, amigos, vizinhos e na vida de muitas pessoas que fazem parte da sua rede profissional.

Iraci Seefeldt – jornalista, artista de teatro e gestora cultural
Coordenadora de Projetos do Instituto IMPAR, de Joinville, e consultora em Acessibilidade Cultural

ACI promove 2ª edição do Programa de Gestão de Agências de Comunicação

Com o intuito de impulsionar as agências de comunicação em Santa Catarina, a Associação Catarinense de Imprensa (ACI) em parceria com o Sebrae/SC vai lançar no dia 10 de abril, às 17h, a 2ª edição do Programa de Gestão para Agências de Comunicação.

Durante o evento de abertura, a consultora de inovação, Camila Bardini, ministrará uma palestra sobre como a transformação digital impacta o ambiente comunicacional. Camila é especialista em inovação corporativa e atua na coordenação nacional de projetos do Polo Referência em Startups no Sebrae.

Para participar do evento de lançamento do programa, basta garantir seu ingresso gratuito aqui

O Programa de Gestão para Agências de Comunicação partiu de uma pesquisa que o Núcleo das Agências de Comunicação da ACI fez com agências de Santa Catarina no ano passado. A partir disso, o programa reuniu 13 empresas catarinenses que participaram da primeira edição do projeto em 2024. 

O módulo teve a duração de 6 meses e ofereceu oficinas nas temáticas de estratégia, finanças e pessoas, palestra sobre gestão do tempo e produtividade, além de 20 horas de consultoria especializada individual. “O projeto provocou uma conexão ainda maior entre as agências de comunicação corporativa, além de demonstrar que nosso setor está preocupado em se atualizar na operação e na gestão”, explica a Diretora do Núcleo de Agências de Comunicação Andressa Fabris.

Neste ano, todas estarão focadas na inovação e na transformação digital, especialmente no entendimento de como a inteligência artificial pode contribuir na comunicação corporativa.

Empresas que já participaram da 1ª edição do projeto também poderão participar deste módulo, assim como novas agências também terão a oportunidade de conhecer o programa. 

O número mínimo é de 15 agências e o máximo de 20 agências. Para fazer parte, os sócios de cada empresa precisam ser associados à ACI.
A associação pode ser feita por meio deste link.

HISTÓRIA DE CALDAS DE IMPERATRIZ, A PRIMEIRA ESTÂNCIA TERMAL DO BRASIL, É CONTADA EM LIVRO

Jornalista Mário Xavier apresenta a obra em dois lançamentos: dia 6 de março em Santo Amaro da Imperatriz e dia 11 de março em Florianópolis

“Caldas da Imperatriz e o termalismo pioneiro no Brasil: Linha do Tempo 1818-2024” é livro que o jornalista Mário Xavier irá lançar em dois eventos agendados para 6 de março, em Santo Amaro da Imperatriz, e dia 11 de março, na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC), em Florianópolis. A obra, publicada pela Redactor Comunicação, contou com o incentivo da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), mediante edital público da Prefeitura de Santo Amaro da Imperatriz realizado em outubro de 2024. Os lançamentos contam com o apoio institucional da Prefeitura de Santo Amaro, da Academia Santoamarense de Letras e da Gerência Cultural da Assembleia Legislativa.

O livro traz QR Code que permite o download gratuito da versão eletrônica da obra contendo audiodescrição para pessoas com deficiência visual.  O formato e a linguagem jornalística visam beneficiar a comunidade escolar, pesquisadores, turistas, público leigo e todos os interessados no tema da saúde, do bem-estar e do Termalismo em particular. Após os dois lançamentos, a obra poderá ser adquirida e enviada pelo correio.

A fonte de Caldas da Imperatriz foi a primeira oficialmente reconhecida no Brasil, em 1818, por Dom João VI (rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves de 1816 a 1822), e o atual Hotel Caldas da Imperatriz foi inaugurado inicialmente como o primeiro Hospital Termal do país, em 1845, pelo imperador do Brasil Dom Pedro II e a imperatriz Teresa Cristina.

Neste 2025, portanto, completam-se 180 anos da vinda do casal imperial a Santa Catarina e 200 anos do nascimento de Dom Pedro II. A construção do Hospital no Brasil teve como inspiração e referência o Hospital Termal das Caldas da Rainha, no município de Caldas da Rainha, em Leiria – Portugal, fundado em 1485 pela Rainha Dona Leonor. Os dois municípios se tornaram “cidades-irmãs” em 2017, conforme a Lei nº 2594, de Santo Amaro da Imperatriz, de 16/03/2017.

Grande reportagem

Para a criação do livro, o jornalista Mário Xavier entrevistou e agregou informações e imagens das mais qualificadas – e atualizadas – fontes catarinenses e nacionais. A obra aborda o tema do Termalismo sob diversas vertentes: histórica, geológica, ambiental e dos benefícios à saúde, compilando também marcos literários, acadêmicos, culturais e os relacionados ao turismo de Santo Amaro da Imperatriz e suas reconhecidas águas termominerais. “Desenvolvemos uma grande reportagem que incluiu um amplo e criterioso processo de pesquisa e edição. Estamos contentes por entregar uma publicação que sintetiza os principais marcos do Termalismo do município desde 1818 até os dias de hoje, de forma didática, fidedigna e ricamente ilustrada”, afirma o autor Mário Xavier, que completa 40 anos de atuação profissional em Santa Catarina.

“Nosso objetivo foi disponibilizar um livro de 80 páginas, em cores, de leitura acessível e com uma linha do tempo que pontua em 50 marcos e 50 imagens alguns dos principais momentos desta história que merece ser compartilhada pela riqueza, a beleza e o pioneirismo que representa para a saúde, a cultura e o turismo termal catarinense e brasileiro”, complementa o autor. Xavier informa ainda que a obra traz inúmeras referências que possibilitam aos leitores o acesso a fontes de consulta complementares, tais como documentos públicos, livros, artigos, teses, dissertações e monografias relacionados ao tema.

O que disseram sobre a obra

No prefácio do livro, o professor doutor Fernando Hellmann – pesquisador em Balneoterapia e Termalismo Social, doutor em Saúde Coletiva e docente no Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – afirma que “esse estudo se torna um material de referência necessário para todos interessados no legado de Caldas da Imperatriz e no potencial terapêutico de suas águas minerais. Com uma narrativa didática e fundamento sólido, o autor confere uma dimensão educacional e cronológica notável ao tema. Recomendo com entusiasmo essa importante obra, que sem dúvida enriquecerá a compreensão e apreciação do Termalismo em nosso país, especialmente em Santa Catarina”.

O jornalista e escritor Paulo Clóvis Schmitz afirmou: “O texto do jornalista Mario Xavier, por dever de ofício, foi objetivo em sua abordagem, meticuloso na pesquisa e generoso na oferta de referências para quem busca outros dados relacionados ao assunto e ao termalismo de modo geral. … A obra destaca ainda que a região de Santo Amaro da Imperatriz é um paraíso de Mata Atlântica preservado por lei, com um dado fundamental: 58,11% do território do município faz parte da reserva do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, a maior unidade de conservação de Santa Catarina. Quase 24% da reserva está em área que pertence ao município.

O médico Luís Mário Sousa Pinto Netto escreveu: “O livro de Mário Xavier descreve as fontes termais de Caldas da Imperatriz, as características ambientais da região, a importância da composição das águas, sua ação biológica e os benefícios do Termalismo. Como médico, meu interesse no Termalismo tem relação com a presença dos oligoelementos nas águas termais, seu uso na Medicina Natural e sua ação principalmente preventiva. Recomendo, pois, este trabalho de pesquisa jornalística que incentiva a difusão e o acesso ao tema, apresentando didaticamente o potencial das águas termais.”

O jornalista e escritor Celso Vicenzi comentou: “Com uma perspectiva didática e cronológica sobre o Termalismo, a obra percorre uma linha do tempo que vai de 1818 a 2024 (mas sem esquecer dos guaranis, que habitavam a região antes da chegada dos colonizadores europeus) e combina estudos acadêmicos, registros históricos e provas empíricas sobre as águas termais de Caldas da Imperatriz… Primeiro no formato e-book, e agora em versão impressa, Mário emprega a técnica da grande reportagem para descrever o Termalismo em Caldas da Imperatriz sob o ponto de vista histórico, medicinal, cultural, acadêmico, turístico, de saúde social e bem-estar.”

Serviço: locais, datas e horários dos lançamentos

– Em Santo Amaro da Imperatriz: dia 6 de março, às 19 horas, no Centro de Convivência do Idoso.

– Em Florianópolis: Hall da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, dia 11 de março, às 19 horas.

Preço do exemplar: R$ 50,00.

– Após os dois lançamentos, a obra poderá ser adquirida e enviada pelo correio.

– Mais informações: Jornalista e escritor Mário Xavier / Telefone-Whats (48) 98413-3135 – E-mail: mario.xavier@gmail.com

Nota de Pesar

A Associação Catarinense de Imprensa lamenta profundamente o falecimento, em Florianópolis, de Carlos Augusto Souto de Moura, ou simplesmente Moura.

A Associação Catarinense de Imprensa lamenta profundamente o falecimento, em Florianópolis, de Carlos Augusto Souto de Moura, ou simplesmente Moura. Radicado na capital catarinense há pelo menos 35 anos, nasceu em 20 de agosto de 1958 na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Era jornalista formado pela Famecos/PUCRS. Atuou desde 1983 em redações de jornais, rádio, televisão e websites como repórter, subeditor, editor, colunista, locutor e produtor com atuação no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Exerceu as funções de cronista em jornais e assessorias de comunicação de órgãos públicos e fundações culturais.

Em Florianópolis, nos anos de 1990, foi editor de Variedades e Economia no Diário Catarinense e outros veículos, como TV Cultura. Nos últimos anos dedicou-se a outras áreas, especialmente junto à Fundação Hassis. Moura era casado com Luciana, uma das filhas do artista. Em 2024 lançou “Ecos do Inferno”, livro editado pela Letras Amigas.

Escritor e poeta com estilo único, sempre esteve muito ligado às artes e à cultura, destacava-se pela erudição e por um texto impecável.

Moura deixa um imenso vazio e tristeza entre os milhares de amigos que fez ao longo da vida. A ACI manifesta solidariedade com a família e amigos do querido jornalista.

A Diretoria

Sai a lista dos finalistas do 4º Prêmio ACI OCESC de Jornalismo

21 jornalistas tiveram seus trabalhos reconhecidos e vão receber, no total, um prêmio de R$ 92 mil

A Associação Catarinense de Imprensa divulgou os finalistas da quarta edição do Prêmio ACI OCESC de Jornalismo, parceria entre a entidade e o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina. Os três primeiros colocados em cada categoria vão receber R$ 92 mil em dinheiro. A solenidade de entrega da premiação está prevista para após o carnaval.

“Foi um prazer participar da avaliação. Eu vi matérias maravilhosas, conheci muita gente boa, muito repórter com talento. Fiquei bastante impressionada com algumas reportagens, mas procurei seguir os critérios de relevância e criatividade. No geral, tudo muito bom, mas alguns realmente se destacaram”, disse a jornalista Mariana Godoy, que integra o júri na categoria vídeo.

Os trabalhos foram coordenados por uma comissão especial, formada pelos jornalistas Júlia Pithan (coordenadora geral), Rosemeri Laurindo, Edgar Gonçalves e João Pedro Alves. “A organização do prêmio é bastante complexa, pois envolve muitos detalhes que devem ser observados para garantir que os trabalhos premiados atendam aos critérios, antes de tudo, mas principalmente que sejam um espelho do que temos de melhor no jornalismo catarinense”, diz Júlia.

Conheça os finalistas (em ordem alfabética)

FINALISTAS 4º PRÊMIO ACI OCESC

ÁUDIO

Juciele Marta Baldissarelli 

“Com a palavra, aquelas que fazem a economia acontecer”

Rádio Caçanjurê – RBV Rádios

Marcos Meller

“Bora ajudar: projetos que pulam os muros da academia” 

Rádio Peperi

Stefani Ceolla e Caroline Passos     

“Literatura Submersa”           

Posfácio Podcast

COOPERATIVISMO

Edy Serpa, Rodrigo Nenê, Marcelo Feble e Luan Vosnhak

“Agro Saúde e Cooperação – Safra de Arroz 2024”

NDTV FLORIANÓPOLIS

Marcos Meller

“Mais de 4 milhões em cooperação: as histórias que os números não mostram”

Rádio Peperi

Thais Lentz, Vitor Miranda,  Rodrigo Nenê Pereira e Edy Wilson Serpa

“Agro Saúde e Cooperação – Cooperativismo de Consumo”         

NDTV Record Florianópolis

FOTOJORNALISMO

Patrick Pereira Rodrigues     

“Muito gado”  

Jornal de Santa Catarina

Ricardo Wolffenbuttel

“Resgate da Alegria”

Secretaria de Estado da Comunicação de SC

Tiago Ghizoni

“Grandes Turistas – Avistamento de Baleias em Florianópolis”

NSC Total

JORNALISMO UNIVERSITÁRIO

Gabriele de Oliveira da Silva

“Pelo fim do direito de matar: Violência e letalidade policial em Florianópolis”      UFSC

Lara Donnola Rodrigues       

“Fala Delas: um podcast sobre violência de gênero”          

IELUSC

William Canan da Costa       

“Entre Vias: Um programa de TV sobre ruas”         

UFSC

WEBJORNALISMO

Ana Schoeller e Diorgenes Pandini

“Encarcerados de si mesmos: a luta psiquiátrica pela recuperação no Hospital de Custódia de Florianópolis” 

Upiara.net

Bianca Bertoli, Patrick Rodrigues, Ciliane Pereira, Ben Ami Scopinho, Augusto Ittner e Hudson Souza

“E nós com isso?: como mudanças climáticas impactam a vida dos catarinenses”         

NSC Total

Mariana Barcellos, Kassia Salles, Andrea Luz, Lucas Amorelli, Ben Ami Scopinho e Ciliane Gularte

“Furacão Catarina: 20 anos depois” 

NSC Total

TEXTO

Gabriela Ferrarez Figueiredo, Lucas Fantinatti de Lima, Leonardo Munhoz e 

Gil Jesus 

“De Balneário Camboriú a Biguaçu: internações à força limpam as ruas ‘à sombra dos arranha-céus’”

ND Mais

Luiz Gustavo dos Anjos Gallas        

Somos Senegão: uma história de futebol e antirracismo em Joinville       

Revista Francisca

Talita Catie, Augusto Ittner, Ciliane Pereira,Patrick Rodrigues e Lucas Amorelli 

Posso ser eu?

Jornal de Santa Catarina

VÍDEO

Edy Serpa, Tatiana Corrêa,Rodrigo Nenê, Vitor Miranda, Marinês Barboza
“Agro, Saúde e Cooperação – Empreendedorismo Rural”  
NDTV Florianópolis

Jean Raupp, Mateus Castro, Renato Soder, Júlio Quadrado, Lucca Fucci, Guilherme Henrique, Maurício Veloso, Mário César Gomes, Elaine Simiano
“Mentes Empreendedoras”
Globo

José Carlos Carmo Filho, Ricardo Von Dorff, Guilherme Henrique, Luiz Cláudio Quiosque, Sandro Queiroz, Marrey Júnior, Valério Dantas, Everton Altafim, Júlia Salamé, Larissa Freitas, Katia Shigeno
“Produção de Marrecos em Santa Catarina”
TV Globo – Globo Rural

Conheça o júri

Texto

Luã Marinatto –  Editor-assistente no jornal O GLOBO

Katia Brembatti –  Presidente da Abraji,  editora no Estadão Verifica.

Leão Serva – Jornalista, escritor e doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP.

Magali Moser – Pesquisadora de pós-doutorado em democracia digital no INCT.DD/UFBA e jornalista com 20 anos de experiência.

Nélson Nunes – Consultor de mídia impressa e ex-diretor de redação do Diário de S.Paulo.

Vídeo

Kiria Meurer – Diretora de Conteúdo Audiovisual e Head da área de Palestras na Music Mynd, com mais de 20 anos de experiência em apresentação de reportagens especiais na Rede Globo.

Nathalia Fruet – Repórter do SBT em São Paulo.

Jefferson Douglas –  Gerente de comunicação e marketing da Unimed Blumenau.

Heródoto Barbeiro – Jornalista, âncora do Jornal NovaBrasil e colunista do R7.

Mariana Godoy – Jornalista e apresentadora, está à frente do Fala Brasil, veiculado na Record TV.

Áudio

Ivonei Fazzioni – Jornalista, especialista em marketing e analista de comunicação no sistema FIESC.

Luiz Augusto Del Moura – Coordenador do curso de Jornalismo na Uniplac.

Pedro Santos – Jornalista, professor universitário, ex redator e chefe de reportagem na Radiodifusão Nacional em Bissau.

Clovis Reis – Jornalista e professor universitário.

Melina Cauduro –  Coordenadora de Conteúdo ACAERT

Fotojornalismo

Angelica Luersen – Jornalista e repórter fotográfica.

Rafaela Martins –  Fotógrafa e videomaker, jornalista formada com experiência no Grupo RBS.

Tarcísio Mattos – Fotógrafo e agricultor.

José Werner – Editor de fotografia.

Cristina Gallo – Jornalista e fotógrafa.

Webjornalismo

Camila Rodrigues da Silva – Jornalista de dados em Alma Preta Jornalismo.

Felipe Pereira – Repórter do UOL em Brasília.

Aline Fialho – Designer editorial e ilustradora.

Cesar Valente – Jornalista, consultor editorial e designer.

Wladimir D’Andrade – jornalista do Grupo Estado/E-Investidor com 18 anos de experiência em economia, web e inovação.

Jornalismo Universitário

Viviane Bevilacqua – Jornalista, colunista e cronista.

Bernardo Fontaniello – Jornalista, professor substituto e doutorando em comunicação midiática.

Darlete Cardoso – Escritora, ex-professora universitária, mestre em Ciência da Linguagem e jornalista com experiência em imprensa escrita, rádio e assessoria de comunicação.

Cooperativismo

Nilson Vargas – Jornalista com 40 Anos de experiência, ex-gerente executivo de jornalismo no Grupo RBS e diretor executivo de comunicação da FIERGS.

Adriana Ferronatto – Ex-editora chefe do jornal Notícias do Dia.

Domingos Aquino – Ex-Editor-chefe do AN e do DC, atual assessor de imprensa da ACIJ, da Rôgga, do Cepan e editor de conteúdo da ExpoGestão.

Cárlida Emerin – Professora na Graduação e Pós-graduação em Jornalismo na UFSC.

Lúcia Helena Vieira assume interinamente presidência da ACI

Atual primeira vice-presidente fica no comando da entidade até retorno da jornalista Deborah Almada, em março

A jornalista Lúcia Helena Vieira assumiu a presidência interina da Associação Catarinense de Imprensa. Lúcia é vice-presidente e permanecerá no cargo até o retorno da jornalista Déborah Almada, que está licenciada até o início de março. O comunicado foi feito pela própria presidente durante a tradicional comemoração de fim de ano da entidade.

“Nosso grupo é muito unido no propósito de fortalecer a comunidade de jornalistas que atuam no Estado e a ACI estará nas mãos de uma grande profissional, que integra a diretoria há pelo menos sete mandatos”, disse Déborah. “Além disso, a Lúcia já é a coordenadora da comissão especial que trabalha no Memorial da Comunicação, e dará continuidade aos trâmites deste projeto, que é bastante complexo”, acrescentou.

Sobre o Prêmio ACI OCESC de Jornalismo, Déborah informou que está em fase final de julgamento dos trabalhos e que em breve a coordenadora Julia Pithan, deverá anunciar os finalistas.

ACI parabeniza Ângela Bastos pelos 30 anos de Jornalismo

A Associação Catarinense de Imprensa (ACI) parabeniza a jornalista Ângela Bastos pelos 30 anos de reportagem.

Créditos: José Somensi

Ao longo de três décadas, Ângela ajudou a escrever a história do Estado com sensibilidade e um olhar atento às pessoas. O faro para o lado humano das notícias e para revelar injustiças marcou sua produção e a levou a figurar entre as jornalistas mais reconhecidas em Santa Catarina, acumulando prêmios nacionais e internacionais como o Vladimir Herzog, Tim Lopes, Unicef e Fundação Gabo, entre outros.
Ângela anunciou sua despedida da produção diária, em uma atuação marcada pelo compromisso com o jornalismo até o fim. Esperamos que seu espírito crítico continue brindando leitores, telespectadores e ouvintes em boas histórias, agora com projetos especiais.

Lançado em Chapecó o livro “Alesc 190 anos: Passado, Presente, Futuro”

Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, deputado Mauro De Nadal, apresentando o livro em Chapecó, na Assembleia Itinerante (26.11.2024)

Chapecó (SC), 26/11/2024 – A sessão plenária realizada na tarde desta terça-feira (26) em Chapecó, no âmbito do Programa Alesc Itinerante, contou com o lançamento do livro “Alesc 190 Anos: Passado, Presente, Futuro”, que resgata a trajetória da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina de 1834 a 2024. Durante o ato, o presidente da Alesc, deputado Mauro De Nadal (MDB), informou que a obra, de 236 páginas, foi totalmente financiada por empresas e entidades associativas do estado. De Nadal anunciou também que exemplares do livro serão enviados a todos os municípios e câmaras de vereadores do estado.

A obra é uma realização da empresa Share MKT, de Florianópolis, e constitui uma publicação jornalística-literária inédita no cenário político e cultural catarinense, homenageando a Alesc com um livro especialmente produzido para comemorar os 190 anos da instituição, completados em agosto de 2024. A versão impressa terá distribuição dirigida, seguida de uma futura versão eletrônica que será disponibilizada para acesso público. 

“O livro é um presente da Share MKT e das organizações patrocinadoras para Santa Catarina. A obra celebra a história e as contribuições da Assembleia Legislativa de 1834 a 2024”, destaca o diretor da Share, Marcos André de Siqueira. O projeto editorial contou com a gestão de Jorge Elias Dolzan e direção de arte e editoração de Paolo Malorgio. 

A coordenação da pesquisa e a criação dos textos foram de responsabilidade do jornalista Mário Xavier. A jornalista Maria Eduarda Klann Baptistoti colaborou no processo. “Para a criação do livro, desenvolvi um método de abordagem editorial que abrangeu uma revisão bibliográfica ampla, entrevistas, consultas aos acervos físicos e virtuais de maior credibilidade, e fundamentais interações com o corpo profissional especializado da própria Alesc, que contribuiu em todos as etapas do projeto”, analisa Xavier, que é diretor da Redactor Comunicação e tem publicado outras obras de fôlego no campo da história e da cultura. 

O livro foi concebido para integrar os principais marcos, fatos e personagens da Alesc desde o período do Brasil Império, em 1834, até os dias de hoje, incluindo também um olhar sobre o futuro – este na perspectiva dos 40 deputados e deputadas que compõem a atual 20ª Legislatura, que teve início em 1º de fevereiro de 2023 e vai até 31 de janeiro de 2027. 

Narrativa e conteúdos

Capa do livro

“A narrativa é essencialmente factual, fruto de uma pesquisa inédita em sua profundidade, abrangência e iconografia reunidas e apresentadas por meio de um design inovador e uma editoração atraente para os mais diversos segmentos de público”, complementa o jornalista Mário Xavier. A obra, além dos conteúdos textuais e de imagens, traz QR Codes que direcionam o leitor a saber mais sobre determinados conteúdos – abordados a cada um dos Capítulos – acessando weblinks que complementam e exponenciam a quantidade e a qualidade das informações temáticas vinculadas ao universo do Legislativo Catarinense. 

Os 15 Capítulos do livro abarcam: 1) Breve contextualização histórica, 2) Os prédios sedes da ALESC, 3) Os Presidentes da ALESC na Monarquia, 4) Os Presidentes da ALESC na República, 5) As Constituições Estaduais Catarinenses, 6) Centro de Memória da ALESC e Memória Política Catarinense, 7) A Essência do Trabalho Legislativo Catarinense, 8) Bancadas Regionais e Assembleia Itinerante, 9) Os Deputados e Deputadas da atual Legislatura, 10) As Comissões Permanentes, 11) A Comunicação Social da Alesc, 12) Serviços da Alesc para a Sociedade, 13) Galeria Lilás: A presença parlamentar feminina na Alesc, 14) Os Compromissos dos Legisladores com o Futuro e 15) DNA Catarinense. 

(Por jornalista Mário Xavier e Alexandre Back/Agência AL)

Repórteres SC: Entrevista com o repórter Caio Teixeira Repórteres SC:

Projeto da Revista Pobres & Nojentas, iniciado em 2023, de entrevistas com trabalhadores e trabalhadoras do jornalismo catarinense. Neste episódio ouviu o repórter Caio Teixeira. 

Nascido em Porto Alegre (RS), Caio Teixeira passou a infância e a juventude no ritmo da vida urbana proporcionada pelo centro da capital gaúcha. Ele se lembra do primeiro filme que viu no cinema Capitólio, o “Bambi”, e devorava as histórias em quadrinhos de Tintin, criadas pela quadrinista belga Hergé, mostrando um jovem repórter de espírito aventureiro a audacioso. 

Caio ingressou na UFRGS e, em paralelo, cursou Engenharia Mecânica na Unisinos, em São Leopoldo. Na metade do curso na Unisinos, decidi fazer Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, e todos se encontraram, especialmente nas disciplinas de tevê, que inspiraram incursões no inovador formato Super-8 da Kodak. Concursado na Justiça do Trabalho do RS, Caio participou do processo que levou os servidores públicos a se organizarem não mais em associações e sim em Sindicatos depois da Constituição de 1988.

Em Florianópolis, para onde se mudou com a família em 1987, Caio atuou na Justiça do Trabalho e paralelamente, por sete anos, como jornalista do Sintaema, o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente de Santa Catarina, onde criou o boletim Bomba d’Água. Na entrevista, ele fala com entusiasmo sobre as características que fazem o jornalismo sindical emocionar e agitar os trabalhadores e relembrar as grandes lutas sindicais dos anos 1990 e 2000, período em que foi dirigente sindical do Sindicato dos Trabalhadores no Poder Judiciário Federal no Estado de Santa Catarina (Sintrajusc) e da federação nacional, a Fenajufe.

Dos trabalhos desenvolvidos na Assessoria de Comunicação do TRT-SC, o jornalista menciona a série de reportagens do “Justiça em Movimento”, que mostra a realidade de trabalhadores de diferentes setores produtivos de Santa Catarina, e na entrevista aborda a importância da comunicação pública.

Hoje, Caio participou da equipe da ComunicaSul Comunicação Colaborativa e cobriu as últimas eleições presidenciais na Argentina, Chile, Colômbia e Equador.

Entrevista realizada no dia 24 de outubro de 2023.

Apoio: Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA/UFSC)